31 maio 2007

Lançamento de gás pimenta no Saldanha

Entretanto os percalços são dados em alerta na margem norte, leia-se civilização (tinha de ser!). Terei escapado por escassos minutos...
Veja aqui o que aconteceu hoje no metropolitano de Lisboa.

Bom dia...

Anedota do dia:
Saddam pergunta a Deus: Como será o Iraque daqui a 4 anos?
Deus responde: - estará destruído por inúmeros bombardeamentos americanos.
Saddam sentou-se no chão e chorou...

Bush pergunta a Deus: Como será os EUA daqui a 4 anos?
Deus responde: - estará contaminado pelos ataques com armas biológicas de Bin Laden.
Bush sentou-se no chão e chorou...

Sócrates pergunta a Deus: Como será Portugal daqui a 4 anos, depois do meu Governo?
Deus sentou-se no chão e chorou.

PS: Obrigado Rita por esta pérola que não podia deixar de partilhar aqui entre nós ;))
Cartoon: Bandeira

30 maio 2007

Blog encerrado por motivo de greve


Neste dualismo que é para mim uma greve, há sempre um ponto e contraponto.

Primeiro penso que os sindicatos serão um mal necessário. Mas mal necessário q.b.

Ora, se por um lado penso que protegem, ou assim tentam, os direitos dos trabalhadores e, mais do que isso, lutam pela melhoria das carreiras profissinais e, por consequência, pelas suas vidas individuais, por outro, e porque não há bela sem senão, esquecem-se dos agentes empregadores do nosso país e mais, esquecem-se que é preciso, mais, é urgente, motivar o sector empresarial português e não é sufocando-o que vão conseguir empreende-lo.

É por isto que penso que a solução não é a greve, antes pelo contrário. A paralização faz retroceder o processo de progressão do país (se é que existe, ressalve-se) e tem custos inevitáveis para a economia. É preciso trabalharmos quase que todos os dias? É!

Contudo, há também que protestar junto dos opressores e gestores que arrogantemente se vão esquecendo propositadamente de investir na mão-de-obra e nos profissionais, não incentivando no investimento nas carreiras e demais trabalhos, temporários ou não, que sejam. Daí que, neste ponto já penso que a greve será um instrumento que, quanto muito, servirá para vermos a arrogância do executivo (que já nos habituou a isso), em exaltar o quão triunfantes foram os que continuam a oprimir o povo. Bela treta!

Aliás, reconheço o direito constitucional que tentavam limitá-lo com uma base de dados. Ridiculo!

Por fim, tranquilidade é o que se quer e foi assim que encarei a greve. Tudo normal? Não. Muitos serviços fechados mas muitos privados a trabalhar.

Pois. É que, aqui entre nós, há muitos que precisam do dinheiro do dia (que seria descontado) para sobreviver no final do mês. E é aqui que vemos que estamos muito mal comparativamente a outras greves.

Eu, ao contrário dos ministros vangloriosos, penso que o não fazer greve não é um sinal positivo, antes pelo contrário, é um sinal que o povo é carenciado e é oprimido (e muito), ou então, pura e simplesmente, perderam a fé! Mau presságio.
Mau presságio foi também o que sucedeu hoje nos media, mais própriamente na SIC e que me deixou boquiaberta. Os jornalistas queixam-se de serem um mal olhado mas, depois de terem ouvido com toda a atenção e silêncio os ministros, e, no mesmo passo, terem interpelado sem qualquer tipo de ética, Carvalho da Silva quando este ainda falava (e que eu tentei sem sucesso ouvir o discurso completo, mas não deixaram), na esperança, talvez vã, de o desacreditar, o que esperam?
Para além de falta de profissionalismo e isenção, é uma grandessíssima falta de educação por isso, se queriam percentagem: Competência abaixo dos 10%

28 maio 2007

Para ver com ou sem camelo

Opah! Aqui entre nós, divirtam-se com ou sem camelo...

27 maio 2007

Até amanhã...



Outra vez! Outra vez insónia! Resolvi partilhar aqui entre nós que estou exausta e não consigo dormir...


Não percebo o porquê!?
- claro que percebes!
Não sei como!?
- claro que sabes!
Afinal o limiar da insconciência já transbordou ao ciente...


A sorte por vezes vira-me as costas. Repete-o vezes sem conta e eu sempre na despedida dela.
- sabes que não será sempre assim
Não??? Assim parece!
Mas nem quero saber. Ando porque ando em busca do meu trevo da sorte. Se não mo deres tu, alguém se fará mensageiro.
E onde andarás meu anjo da guarda??? Não deverias Ser minha companhia?
Oh! Se ao menos me deixasses dormir...
...Até amanhã!

PS: Ainda tenho sanidade. Calma. Para quem não me conhece assim tão bem, gosto porque gosto de divagar :)

26 maio 2007

Agora, perfeita perfeita...



Quem já não conhece o "perfeita perfeita" do Bruno Nogueira? Não querendo fazer publicidade - nem nada que se pareça - não posso deixar de fazer um pequeno alerta aos produtores deste spot publicitário (se é que é assim que se denomina).
Para além da participação brilhante do interveniente que dá sempre, literalmente, um ar de sua graça, façam um replay do vídeo e vejam como começa... Não repararam? Começa com uma carica a cair na areia.
Sendo que o cenário é realmente o ideal (Praia da Sereia na Costa da Caparica - Almada), não será perfeito somente por ainda haver tanta e tanta poluição no areal.
Ora, se a publicidade é um veículo de comunicação entre sujeitos e objecto, então, que o seja também na forma de educar. Isto, porque acredito realmente no poder dos media, e daí fazer este apelo em que, perfeita seria a carica cair no seu sitio próprio e calorias à parte congratule-se aqui entre nós o facto desta praia ter conseguido a bandeira azul (esta e mais seis praias na Costa: Mata, Rainha, Castelo, Cabana do Pescador, Rei, Morena e a já referida praia da Sereia).

25 maio 2007

A caminho do deserto... todos os dias.

Já estavam à espera desta postagem. Admitam!
Claro! Claro que foi com estupefacção que - eu sossegadinha no meu canto a ouvir as notícias do dia - oiço uma coisa do género que andaria eu a caminhar para o deserto todos os dias.
O ministro das obras públicas, Mário Lino, para além de ter dado o chamado "tiro no pé", mostrou incapacidade de gestão da opção OTA, passando por isso, E DESCONHECENDO AO QUE PARECE, a margem sul do tejo, a afrontá-la. Mário Lino cometeu vários erros num só discurso.
Primeiro o flagrante. Denominar a região a sul do Tejo de desértica, sem escolas, hospitais (a que querem fechar mais, lembre-se), comércio, estradas e já nem sei quantos mais despautérios, mostra-se um governante inseguro, intranquilo, e, perdoem-me, ignorante para não chamar coisa pior.
O segundo erro decorre do primeiro. Ora, se não temos nada disso, continuaremos a viver assim? não seria de investir e, no mesmo passo, resolver assim essas lacunas imensas com uma intervenção urgente do executivo???
Ainda como eventual erro, Mário Lino não apresentou nenhum argumento de um profissional ou de um governante, com bases sólidas e definidas à exaustão. Não apresentou números, não apresentou dados, nada! Aliás, como poderia este apresentar dados se, dada a sua intervenção, desconhece por completo a densidade populacional da margem sul?
É que, vir depois corrigir dizendo que se estava a referir a apenas três localidades não é um quanto baste. E isto até porque, digo eu aqui entre nós ao Sr. Ministro, a população que mais se auto-denomina como pertencendo à margem sul do Tejo é a imediatamente situada à travessia da ponte, onde está, irónicamente, a maior concentração.
De qualquer forma, o que o Sr. Ministro conseguiu, como já é (mau) hábito, foi desfocar a atenção dos problemas centrais que implicarão a construção do novo aeroporto.
Somente para finalizar, já não foi de bom tom o tipo de linguagem utilizada por um governante que se quer sério, e ainda vem, Almeida Santos enterrar mais o Executivo, pondo em alerta os Portugueses para um eventual atentado à bomba.
Pergunto: estarei em segurança? é que faço a travessia da ponte quase diáriamente. Pois. Se já se admite o terrorismo como uma realidade presente em Portugal, então, terei de exigir o reforço da segurança pois nada me parece estar a ser feito e, agora sim, começo a temer pela minha segurança.

24 maio 2007

Morde a vela e pede um desejo...

Tendo em conta que pouco mais de duas semanas faltará para o dia do meu aniversário, deixo, aqui entre nós, o regalo que me deixaria completamente feliz... Um desejo de há muito: um Samoyedo.
Escada lançada... ;)

Liberdade q.b. sff

Mais uma machadada na liberdade, mais uma ferruada na democracia.
Quando um disparate completo se torna mote para os media, como o é a licenciatura enviesada de José Sócrates, o mínimo que se poderá fazer, já que nada mais é feito neste país, é gozar. Pois está claro!
Eu própria já o terei feito aqui entre nós pois penso que, onde há fumo há fogo e, quer seja isso relevante ou não para levar a bom porto o país, não pode deixar de ser curioso ver um PM com linhas meio tortas no seu percurso académico a querer Governar com RIGOR o país.
O que não poderá existir em Portugal, penso, e isso sim será grave, é uma perseguição a cada pessoa que faça chacota com o Pinto de Sousa, seja ou não merecida. Curioso também será que o dito Professor, agora suspenso, é um ex-deputado do PSD... estranhas coincidências, porventura.
Iludam-se os seguidores da PIDE de Sócrates se pensam que isto será um caso isolado. O tema é divertimento em todo o lado e tenho assistido a funcionários públicos rirem com os enganos que fazem nas repartições deste país e a afirmarem em tom de brincadeira: -"epah! tirei o curso na independente!"
Aqui entre nós, quando as vidas estão cada vez mais díficeis, haja bom humor à pala do PM para alegrar o fado dos portugueses. Entretanto só espero que a PIDE não me encontre e, apesar de "postar" em tom de brincadeira, tenho para mim que o tema é sério e, é por estas e por outras, que cada vez mais, ouvimos falar de Salazar quando este já finou ao tempo...
Descubra as diferenças!
PS.D: Um pequeno exagero para uma grande verdade...

20 maio 2007

CAMPEÕES!!!


Gosto, porque gosto de fazer a diferença.
Lá estou eu situada a sul e, chamam-me, alguns tripeira, outros, tripeira do caraças. Desgosto do namorado e infortúnio dos amigos que lá aturam as festas da vitória, mas garanto, que não sou muito "melga" pois gosto de saborear a vitória com glória própria e não por chatear o alheio :p
Entretanto lá vou eu buzinando contente e fazendo a festa. Eu e mais meia dúzia deles. Aqui entre nós, é assim que mais me sabe ;)))

F.C.PORTO... CAMPEÕESSSSSS OLÉ!!!!

17 maio 2007

Lisboa. Bem pensado, mal jogado

O critério Mendista foi levado ao mais alto nível. Para além de não admitir políticos-arguidos como escolhas suas e/ou apoiados por si, Mendes escolhe o idóneo juíz de direito Fernando Negrão para ser candidato, nas eleições intercalares, à Câmara de Lisboa.

É claro que, vindo de Setúbal será uma boa escolha (brincando), talvez até melhor escolha do que Seara pois, embora Negrão também tenha de "largar" as funções numa Câmara (Setúbal), não terá o peso de um, eventual, abandono de um Presidente.

Escolha feita, a tarefa não será fácil e muitos serão os Lisboetas que não conhecem e, por isso mesmo ignoram, as competências do agora candidato.

Num outro campo admiro, a irem para a frente, as candidaturas de Roseta e Carmona. É que, estas sim monstram o verdadeiro sentido de uma candidatura pelas gentes locais e não somente pelas cores partidárias que se tenha (refiro-me óbviamente a António Costa).

Admiro Roseta desde que se devinculou do partido na "campanha do aborto" e agora, ainda mais, por sentir que realmente é preciso coragem para enfrentar o próprio partido. Claro que é necessário espírito de lealdade mas parece que a arrogância de Sócrates toca até aos seus.

Por outro lado temos Carmona. Um arguido não tem de ser necessáriamente um culpado e, visto não ter o apoio partidário, apesar da vontade de governar a capital, vista-se a camisola e "mãos à obra". Contudo, e, porque não há bela sem senão, Carmona pensa bem e joga mal.
Não jogará mal para si, talvez (embora eu pense que sim devido aos últimos resultados eleitorais), mas jogará mal para o PSD pois fraccionará o eleitorado (embora também pense que - nesta altura - isso não seja uma sua preocupação e/ou mesmo um dever e nem tem de ser, convinhamos).

Assim, talvez só restará dizer que a má jogada está mesmo no seio do partido. Ora até mesmo José Sócrates foi irónicamente bater no mesmo requisito que Marques Mendes na substituição do seu ministro na remodelação ao Governo (Rui Pereira).

Aqui entre nós, com os candidatos escolhidos, esperemos por um bom resultado (novamente), sendo que, agora mais do que nunca, nada mais deverá acontecer para fragilizar os Sociais-Democratas.

16 maio 2007

Até que a morte os separe?


"Quando um não quer dois não casam".
Ora, se isto é tão verdade, também o será o facto de o casamento ser um contrato subscrito pelas duas partes que declaram expressamente a sua vontade em contratar o casamento.
O tema vem a propósito da iniciativa do BE em propor o divórcio apenas por iniciativa de um dos conjugês. Ora bem, para mim, e isto valerá tanto como outra opinião qualquer, não se poderá dissolver este contrato apenas porque sim, porque para uma das partes não faz sentido, however... Apesar de ninguém ter de estar vinculado a uma coisa que contratou e que era de sua vontade à data da celebração, terá da mudança de posição, de dar conhecimento à outra parte. Penso!
De qualquer forma, o problema colocado pelo BE é, e, mais uma vez, na minha modesta opinião, um problema que poderia realmente ser revisto pois, quando alguém pensa que "já não dá", para além de ser uma etapa dolorosa, creio, da vida desta, tem-se de, no mesmo passo, resolver as coisas com toda a burocracia que, actualmente, se lhes impõe e que a este processo lhe é inerente e não deveria ser.
De sublinar que, na maioria dos casos, leva-se a "coisa" a advogados (e por aí em diante), sendo que o divórcio está hoje fixado nos bons pares de euros. Bons!?
Entretanto, só não saberei se será pretensão bloquista transformar o direito português numa espécie de sistema americano pois, aqui entre nós, isso sim, seria muito, mas muito mau mesmo
.

15 maio 2007

O preço de um filho

Não sei como é que ainda é notícia o facto de muitas crianças ficarem de fora do sistema público de jardim-de-infância e creche. Numa realidade que me é próxima, a verdade é que, ou se tem muita sorte, ou se tem cunha ou faz favor providenciar a inscrição da criança aquando da concepção ou, diria, que tal prever a coisa e fazer a inscrição antes?
Quase!
E quando as instituições públicas não dão cobro a estas lacunas há sempre um ou outro ente privado que, aproveitando o oportuno ao máximo, faz passar as mensalidades para os 200, 250 e às vezes até aos 300 euros (ou mais talvez!?). Estou a referir-me à média e média esta, quase atinge (ou atinge mesmo), metade do ordenado mínimo nacional. Uma vergonha, creio.
Aqui entre nós, depois admiram-se de ainda haver mães que optam por ficar em casa. Podera!!!
Neste sector é que temos de apostar se queremos praticar, a sério, medidas natalistas para evitar, o já, envelhecimento da população.
É que, com os preços das fraldas e afins cada vez mais caros, com os hospitais e maternidades a fechar e sem instituições que garantam o acolhimento dos filhos de Portugal o melhor, será ficar quietinho ou, para os mais arrojados, simplesmente arriscar e esperar que a conta não seja paga pelo educando...

Publico

13 maio 2007

Saudade...

Num daqueles dias banais em que tudo parece ser banal encontrei-me com algo tão semelhante a ti. Sabia que não eras o que os meus olhos queriam que fosses. Como podia? Já não pertence a nós. Mas por um momento senti-te ali e toquei-te mais uma vez. Depois voltei a mim e bateu-me uma saudade imensa... uma saudade diferente. Uma saudade sentida mas não cruel. E de novo o meu duelo no Ser e no Dever Ser.
Já te chorei demais.
Demais...
Já não tenho mais lágrimas.
Já não...
Tenho-me lembrado de ti... com saudade.

Porque hoje é o dia dedicado à fé, "ilumina as minhas preces... pois eu não sei rezar"
Foto: Santuário de N. Sra. de Fátima em Olhares.Com

12 maio 2007


Seara para Lisboa? surpreendida me confesso... sou mesmo "verde nestas coisas" :p

11 maio 2007

Ida sem retorno


Hoje no Público online lia-se que "o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) desmantelou uma rede que se dedicava ao tráfico de seres humanos, designadamente mulheres, para fins de exploração sexual, e ao auxílio à imigração ilegal, no âmbito de uma investigação que decorria há mais de um ano".

Ora, depois dos acontecimentos na Praia da Luz e, para mais, sendo mulher, é com repugnância que olho para pessoas que praticam, e conseguem praticar, actos hediondos que ferem o cerne dos direitos mais essenciais, fundamentais, absolutos, o que quiserem.
E daí que defenda que o positivar (mas a sério) dos Direitos Fundamentais a nível europeu e, num campo mais ambicioso, a nível internacional, passando para além de um papel protocolar, diria, para um papel com força jurídica, me parece cada vez mais importante para dar, definitivamente, aos Tribunais com foro supra nacional, poder jurisdicional e sancionatório, propriamente dito. É que, apesar de se ter vindo a atribuir mais competência a Tribunais Internacionais, a verdade é que não sei até que ponto serão respeitados e, sobretudo, reconhecidos pelo cidadão...
Aqui entre nós, mais do que importante, já me parece ser esta, uma questão urgente e que merece tutela, bem mais do que apenas andarmos a falar de inflação e do Banco Central Europeu que diz muito pouco ao cidadão comunitário (embora tenha impacto directo - e que impacto - nas nossas vidas, eu sei!).

Pirilampo 2007


Quando era pequena adorava a campanha do Pirilampo Mágico... Hoje vim, aqui entre nós, recordá-la e dar a conhecer o "amiguinho" de 2007 :)

10 maio 2007

Desculpem a mudança... outra vez! Mas parece que não pega :s
Até parece que ando com crises de identidade... Bem, se calhar ando!? De qualquer das formas e porque a minha gente me conhece como tal, apesar de não gostar, a verdade é que sempre me dei a conhecer assim e portanto, de brito para gonçalves e, do mal o menor, para Gonçalves Brito ;)

09 maio 2007

memorando de autor

Vinha do 11º ano com óptimas notas a Português. Era uma disciplina que me motivava. Cheguei ao 12º ano e aquando da entrega do 1º teste recebo uma negativa. Fiquei em choque e nem queria acreditar até que, e nem sei bem a que propósito (ou talvez saiba), a Professora Margarida Carreira (porque ainda me lembro) disse e, quero crer, com sinceridade, algo que chamais esqueci:
-"a Sara pode fazer coisas lindas! Se quiser, pode fazer coisas lindas..."
Ainda hoje me lembro destas palavras encorajadoras para o futuro e que me ditaram as iniciativas que vou tendo, aqui e ali, de fazer alguma coisa. E isto porque não quero ser estanque, quero ser útil!
Este memorando não pretende ser vangloriador e tão só um desabafo sentido, acreditem, porque hoje apoiaram o meu trabalho de opinião, de atenção e, isso, tem em mim uma gratificação imensa :)
A congratulação vem de onde menos se espera e, aqui entre nós, tem um sabor ainda mais doce.

De novo, Madeleine

De novo, Madeleine. Na minha postagem anterior talvez tenha sido um pouco dura. Talvez os pais recorram ao desespera e talvez existam mesmo falhas nas buscas à Madeleine, e daí as criticas. Talvez...
Mas penso que também há que alertar para a diferenciação de tratamento, que o há, em casos que se assemelham num aspecto: no da sua gravidade. E a acrescer o facto de a história não encaixar muito bem, não, pelo menos, ao que é conhecido e noticiado.
Exaltações há parte, portanto, esperemos por boas novas e que casos como este não se repitam aqui entre nós.

08 maio 2007

Ai Madeleine! Se te chamasses Madalena...

Ai Madeleine! Se te chamasses Madalena...
Bem, se te chamasses Madalena talvez a polícia só iniciasse as buscas segundo as passadas 48h do protocolo!? Talvez não vissemos nos jornais que a PJ disponibilizou o maior contingente de sempre!? Certamente ao ouvirmos que estavas no quarto sozinha aquando do desaparecimento já falássemos em negligência dos pais e, quiçá, a menção à incompetência da Comissão de Protecção de Menores.
Pois é, com tudo o que esta tragédia implica, é bom que também assim actuássemos para as nossas crianças desaparecidas e que poucas (das muitas) têm a divulgação que esta britânica tem. Será que por ser uma criança estrangeira merece melhor tratamento, leia-se meios?
Aqui entre nós, que pais são estes que vão jantar e deixam três crianças, dizem, a dormir? Que pais são estes que surgem em passeios com os gémeos e pedem para rezar pela Madeleine, criticam as forças de intervenção portuguesas mas não se auto-criticam?
Não serei ninguém para julgar, é certo, mas é que, e depois de tudo, ainda assim, sermos alvo de críticas pelos ingleses é, no mínimo, falta de bom senso.
Entretanto sabem o que penso? Não terá sido um também britânico a raptar a Madeleine? Não estará a ser, esta, vítima do flagelo do tráfico internacional de menores??? Tenho para mim que a pequena já nem estará em Portugal... Espero estar redondamente enganada.

07 maio 2007

Mais uma Tiaguito

O meu amigo Tiago sempre a somar pontos... Reservado que é, faz com que eu descubra aos poucos os seus grandes talentos e... cá está mais uma prova dada do seu sucesso.
A marcar agenda, claro, seria até incrédulo se não o partilhasse e, com grande grande gosto, uma exposição e um portofólio que já foi muito mais longe do que um somente aqui entre nós. E ainda bem!
A visitar e a conhecer e aproveito para vos mostrar duas das minhas peças preferidas...

04 maio 2007

Capital de risco...


Já não entendo muito bem as contas feitas em Lisboa.
O líder afirma que não há condições políticas para continuar, o Professor diz que não sai, enfim, tudo muito confuso para o partido que está (e morno) na oposição ao Governo...
E eu a pensar que iria "apoiar" a pseuda-candidata Paula Teixeira da Cruz embora lamente todo este embróglio pois, como já aqui referi, simpatizo com o actual (ainda) Presidente Carmona Rodrigues.
Entretanto espero que alguém me conte o fim deste triste episódio que, como já alertara, aliás, não deveria acontecer em tempo algum, é certo, mas muito menos neste... Aqui entre nós, dissapointed é pouco

Mas, e porque existe sempre um mas, também me parece pouco provável ter sido o staff, se assim o designarmos, do Eng., esse sim, Carmona Rodrigues, a mover massas de apoio ao mesmo, para um domingo, às 13h (hora de almoço) e no dia da mãe... Afinal os mauzinhos não moram todos num só lado...
Tirem as conclusões que quiserem. Eu? Eu já tirei as minhas...

03 maio 2007

Quando não se gosta de algo que se mude
de brito para SARA GONÇALVES
...o tempo urge...

Uma lei viciada...

Muitas vezes "em Direito" ouvimos o argumento que determinada norma deve ser aplicada não pela força que tem de per si mas antes por razões de saúde pública. Saúde pública também consagrada em diversas disposições da Constituição.
Por isso penso que a chamada "lei do tabaco" tarda. Não é uma questão de se ser ou não fumador, até porque já ouvi as mais diversas opiniões vindas de fumadores e não fumadores.
Parece-me é que há um costume de os não fumadores terem de se submeter a um eventual direito dos fumadores. Eu penso que a leitura terá de se fazer no sentido inverso. Vejam, para mim, existe o direito à saúde pública e não o direito de poluirmos indiscriminadamente o ar e os pulmões alheios. Ouvia numa rádio uma ouvinte afirmar que fumar é um direito. Já eu penso tratar-se de uma opção, que deve ser respeitada mas nada mais do que isso. Direito será essa opção e não o fumar em si, penso!
No entanto a contestação surge com maior vigor no que toca a locais de diversão nocturna por se argumentar que o próprio ambiente assim o evoca. Tenho para mim, mais uma vez, que é uma questão de hábito que vai de encontro aos bons costumes e porque não ser, aliás, uma forma de bem educar o cidadão?
Entretanto que posso mais dizer? Sou a favor da lei!
Nota: desculpem a foto mas já agora que se faça campanha produtiva, certo!?

01 maio 2007

Delicious...

Mau perder. Um retrato não fidedigno, encontrado nas buscas no you tube, de um concerto nem sei bem onde que espelha um pouco, penso, o que perdi nos dias da música em belém... oh, return!
A sonoridade? Bach em Dó menor. Delicious...

Intervir e dizer!

É exactamente ISTO que penso. Porque penso logo existo :)

M.S.T.... Um mal necessário???

Desde a primeira percepção sobre o projecto do Metro Sul do Tejo (M.S.T.) que não concordei com as premissas. Na primeira fase de construção e de planeamento do dito projecto, ora obra, o meu cepticismo cresceu mais ainda e agora que se torna realidade detém a minha indignação.
Sou completamente contra o M.S.T.. Sou contra pelos moldes em que se fez. Acreditem que se me querem ver mal disposta então falem-me apenas do "metrozinho" e terão a minha ira ao mais alto nível.
Exagero? Talvez! Talvez exagero também o será demorar 20 min a fazer um percurso que levaria 5. Talvez exagero não conseguir passar um sinal "verde" quando caiem 3 vermelhos consecutivos, eu sem conseguir passar pelo trânsito e estar a bem menos de 10 metros dele. Exagero será fazer o percurso em automóvel ligeiro em pára arranca por ter desaparecido a faixa bus e termos de fazer o percurso atrás dos autocarros. Exagero também o será estarmos parados no vermelho que dita a passagem de S.Exa. "o metrozeco", este passar, e continuarmos, não se sabe bem porquê, parados à espera, talvez, de algum comboizinho fantasma, quiçá, com a vinda de D. Sebastião do nevoeiro...
Apesar de saber que nem só os interesses da Câmara se fizeram valer neste "projectozeco" de quinta categoria, e perdoem-me a ironia, não posso deixar de partilhar, aqui entre nós, o meu triste pesar neste dia de inauguração de uma obra mal pensada, mal feita, mal projectada... e porque não criar uma linha de metro que ligue as principais artérias à população esquecida de Almada??? Como criar um destino turístico da Costa da Caparica se o metro não passa nem lá perto??? E não me venham com as tretas das segundas fases pois estas normalmente são sempre ditas para minimizar a situação real: nem todos foram congratulados com o metrozinho!
Entretanto de lembrar que este M.S.T. se encontra, estranhamente, nas principais artérias da rede rodoviária... estranhamente!!?? Ora, quem não tinha uma grande rede rodoviária, continua a não ter e quem tinha, parabéns, ora tem mais uma!
Entretanto espero para ver até onde vão as teias desta rede metricamente estudada (ou não) e continuarei a ser uma opositora quando, para mais, a minha vida, acreditem, foi gravemente afectada em nome do progresso.
Acho que é esta a hora de fazer oposição com grande sucesso pois, como eu, há, porque sei que há, muitos!