31 janeiro 2007

Via Verde... ou nem tanto.


Uma pequena nota quanto á questão que agora se discute de se pagar ou não portagem para entrar nas cidades de Lisboa e Porto.

Parece que há quem defenda o sistema Londrino ou mesmo o de Estocolmo, contudo, penso que os termos não são claros. Pois bem, esta portagem seria imposta a que título? ao de taxa? tenho dúvidas! Se ainda me recordo do conceito de taxa, esta implica uma contrapartida ao pagador que está subjacente, aliás, à existência da relação sinalagmática.

Conclusão: a circulação, nestas cidades, passaria de liberdade a proibição, e a contrapartida seria, paga a portagem, a licença para circular... Confuso, não?

Aqui entre nós, aplicar este sistema a todas as vias de acesso não me parece fácil, pois, mesmo aceitando uma taxa desta natureza, esta poderá ser nada mais nada menos que um imposto oculto, contudo, e ainda a complicar mais a questão, há que jogar sempre com o princípio do utilizador-pagador... Entretanto, aguardem-se novos desenvolvimentos.

30 janeiro 2007

Onde estás Scott?


Desapareceu, faz amanhã uma semana e meia, o meu lindo Scott. O Scott não era propriamente o meu cão mas era como se fosse pois teve como dono o meu namorado, o Bruno. Deverá andar pelas zonas da Quinta do Conde, Azeitão, Sesimbra, Barreiro... Passem a mensagem porque perder o Scott ou simplesmente não saber por onde anda é uma perda irreparável... parece que os meus pequenos amigos "resolveram" deixar-me :(

Ironia das ironias, o "meu" canino não está... aqui entre nós. Onde estás Scott?

29 janeiro 2007

DEBATE SOBRE O ABORTO

A JSD Almada, promove, aqui entre nós, um debate sobre o aborto no Hotel da Costa da Caparica nesta quinta-feira, dia 1 de Fevereiro a partir das 21h. O debate vai contar com a participação de Jorge Nuno Sá, pelo SIM, e Pedro Lynce, pelo NÃO.

Tendo em conta a proximidade do referendo é uma boa oportunidade de clarificar posições e de ouvir outras. Assim deixo aqui o convite em nome da JSD Almada a participarem neste encontro que ajuda, certamente, a consolidar a democracia :)


Debate sobre o Aborto
Local: Hotel Costa da Caparica, Av. General Humberto Delgado, Costa da Caparica - Almada
Data/Hora: dia 1 de Fevereiro a partir das 21h
PS.D: tomo a liberdade de editar este post pois, face ao elevado número de interessados, a JSD de Almada alterou o local para: POUSADA DA JUVENTUDE DE ALMADA, Quinta do Bucelinho - Pragal (ao lado do Hospital Garcia de Orta)

28 janeiro 2007

Amor à 1ª vista... Amesterdão









Apeteceu-me somente recordar, apeteceu-me somente partilhar... Amesterdão

MoNstreiro dos Jerónimos


Uma boa maneira de passar um domingo é visitar o nosso país e as exposições que estão a decorrer, até porque, neste dia, a entrada é gratuita. Tanto melhor!
A minha escolha de hoje foi o Museu de Arqueologia. Boa Escolha! A arte egipcia é fascinante, os mosaicos romanos também, e agora até tive sorte pois está a decorrer desde o dia 25 a exposição dos "vasos gregos em Portugal".
Esta exposição está brilhantemente organizada. O enquadramento das peças, a luminosidade e a contra-luz dos espelhos estão muito bem conseguidas. Sabe quem sabe!
Mas, e porque infelizmente há sempre um mas, a sumptuosa nave onde se localiza a exposição convida a um levantar de pescoços para admirar a magnificencia da nave e... sim, era o desaire de um decorrer tão pleno de glória. O Mosteiro dos Jerónimos, lindo que é e perfeito no seu exterior está, a meus olhos, perdidamente perdido no seu interior. A construção de raíz, nota-se, não teve manutenção, se é que não foi destruída (alguma). As abas, frontões e portas a abadias (se é que é assim que se chama), para além de não mantidas, estão fechadas com tijolos, discretos é certo, mas tijolos.
Triste das tristezas quando, além disto, ainda se descortina um jardim interior cheio de ervas daninhas, ferros e ferragens e ainda um volumoso canhão, quiçá, da época das grandes guerras, completamente abandonados.
Mas o que se passa? Não estamos a falar de um monumento do interior do país que tem de clamar por verbas do orgão central para ser mantido. Não estamos a falar de nenhum monumento perdido algures no tempo e lugar em que as visitas a si não justificam a manutenção que, tenho para mim, é justificável sempre.
Aqui entre nós, fazer de um dos ex líbris da cidade não um Mosteiro, mas um Monstreiro é uma pretensão vã de quem pensa que isso só passará aos olhos dos menos distraídos e fazer do que é nosso e da nossa História um tanto de nada e nada de tanto...

25 janeiro 2007

Risco... de capital

Porque nem só dos outros podemos falar. Dramatizar uma situação não faz muito o meu género mas sinto-me na obrigação de referir aqui o caso "Bragaparques". E porquê?
Primeiro porque se só falar do Governo irei cair no descrédito (se é que tenho algum) e na oposição por ser apenas do contra. Não! Depois porque sempre apoiei o Prof. Carmona e, obviamente, é este o rosto da liderança da Câmara que agora está na berlinda, passo a expressão. Por fim, e sobretudo, porque um caso de eventual corrupção abala (porque abala), o partido no seu todo.
Resumindo e baralhando isto não podia estar a acontecer. Quer se goste ou não da política levada a cabo por Marques Mendes, o certo, e isso é indiscutível, é que até eu que estava céptica em relação às rupturas que se deram aquando das autarquias, com supostos muito fortes candidatos, certo será também que isso levou o PSD a um nível de creditação que estava fragilizado pela queda do executivo de Santana. Acredito mesmo que isso deu a mão às Presidenciais que o partido apoiou.
Mais, não se pode esquecer que a capital terá, e aqui será já numa perspectiva pessoal, de servir de exemplo ao restante país enquanto Câmara no circuito do poder central (que ainda o é) e se, temos o privilégio de ter esta câmara, então deviamos fazer dela uma aposta para a própria oposição ao Governo.
Parece-me enfim que é muito fácil destruir-se o crédito que podemos ter enquanto estrutura partidária e que, tanto Carmona Rodrigues, como Marques Mendes, terão de saber muito bem gerir todo este embróglio envolto de especulações antes de o partido se ver a meios com respostas aos media, aos lisboetas e no fim, ao povo.
Aqui entre nós, já dramatizei bastante esta situação que se quer acautelada mas como de início referi, num partido que tenta construir bases sólidas para fazer oposição e chegar a 2009 seguro das suas políticas e da sua posição, isto, numa Câmara (para mais de Lisboa)... não podia estar a acontecer!

23 janeiro 2007

ASSIM NÃO

Para mim foi emocionante ver o vídeo do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa quando, para mais, este tem quase os mesmos fundamentos que eu para votar não no dia 11. Porque de um lado da balança tenho o direito supremo da vida e porque, aqui entre nós, "assim não"...

20 janeiro 2007

A minha vida... num canudo


Quantas e quantas vezes me deparo com a pergunta: "Oh Sara quando é que acabas o curso?"
Se para uns isto é apenas uma mera curiosidade, para outros tantos é a partida da minha credibilidade numa jornada que poderei adquirir, quiçá. Chego mesmo a sentir que para algumas pessoas, que até gostam de mim, eu dizer ou fazer alguma coisa que seja valorada dependerá do meu canudo. Que pena... Que pena que vejamos as coisas assim pois podemos ser desinteressados, estúpidos mesmo, desprovidos de qualquer consciência cívica mas, como já acabamos o dito curso e somos engenheiros, doutores, licenciados, mestres, however, somos dignos da credibilidade alheia e afinal servimos para alguma coisa.
É a mesma situação com o Estatuto. Quando digo que sou trabalhadora-estudante, parece que se abate sobre mim um tipo de visão que ainda não consegui deslindar muito bem mas não me parece ser de boas perspectivas, apenas quando digo onde, é que a coisa melhora um bocadinho... mas porquê? Garanto-vos que tenho muito mais trabalho sacrificio a obter o tal canudo desta forma que também posso dizer, não fui eu que escolhi.
Acredito que este tipo de condutas e/ou pensamentos faz parte da sociedade portuguesa. Vejo constantemente os títulos académicos serem usados como nobiliárquicos e garantia de prestigio e respeito como se o resto da população, bronca, por consequência, não o merecesse também...
Aqui entre nós, isto sim, no nosso Portugal português é de lamentar até porque há muita gente que não percebe nada de nada, que a única consciência que tem é a do seu umbigo mas tem a vida... no seu canudo.

06 janeiro 2007

E agora a nós... JSD ALMADA

E agora a nós, claro, à JSD Almada.
Estranharia eu se a conduta política fosse outra em Almada, cairiam as minhas afirmações no comummente chamado saco roto, passo a expressão.
Intitulam-se, "aqueles cujo nome não deve ser pronunciado" (cfr. Livro Harry Potter), de que são os fundadores da liberdade em Portugal. São, aliás, os pais da liberdade de expressão, os abolicionistas da censura e da submissão política. Proclamam glórias pelo 25 de Abril e cantam hinos e marchas invocando o quão veneráveis deveriam ser. Empunham cravos e lançam pombas brancas em sinal de paz.
Aqui entre nós, não sei se serão cravos se serão rosas, só sei que estas incongruências de diálogos e de condutas já fazem parte do cerne das políticas de esquerda. São estes afinal que não aceitam a outra posição, a outra ideologia, o outro lado. E se de nada mais se recordam do dia da revolução eu recordo: a liberdade de uns acaba onde começa a minha.
Entretanto, reitero a minha afirmação quanto ao vandalizar dos placard (atenção que estes senhores não passarão senão daquilo que fazem, vandalos): continuem a estragar, a oprimir (ou a tentar), a tentar calar, o que quiserem... em mim terá o efeito inverso ;))) Tenho dito!
JSD JSD JSD JSD JSD
PS.D: Fotos neste post? Só se for à direita ;)))

04 janeiro 2007

Um sentimento de Justi... GANÇA!!!



Saddam morreu! Ou melhor, foi morto.
Foi assim que o Homem deu as últimas cartadas no ano que ora findou, a mostrar o seu lado menos nobre (termo simpático este).
Não concordo nem aceito, como já tive oportunidade de espelhar aqui entre nós, com a pena de morte. Tento e não consigo contornar que tipo de legitimidade se tem na aplicação de uma pena desta natureza, seja em que comunidade for, país, however.
Que a conduta do ditador, ora também defunto, eram sancionáveis, tudo muito bem. Se eram condenáveis? óbviamente que sim. Mas penso que não há qualquer tipo de justiça feita na aplicação da morte ao agressor, nem sequer chega a ser penosa. Estarei a ser radical, ou não, ao afirmar que não chega a ser penosa pois não há pena, há sim a continuação do crime que lhe deu lugar.
Aqui entre nós, ficou somente um puro sentimento de vinGANÇA. Sentimento esse, aliás, gravado por sádicos de instintos mórbidos.
Parece, por fim, que terei de chegar a uma triste conclusão: a vingança (e/ou violência) comandará por muito um país onde, cai um ditador mas, nem por isso, "reinará" um país justo ou melhor do que aquele que caiu.

NÓS, os Europeus!



Da disponibilidade da foto pensei e... não, não é para me mostrar. É sim para demonstrar o que uma Universidade de Verão pode proporcionar: dar a conhecer as Instituições Europeias a quem, provavelmente, não as iria visitar tão cedo... Agradecimentos públicos a quem os merece: aos colegas da UNIV, que organizaram a viajem e, inevitavelmente, ao Eurodeputado Carlos Coelho que tão bem nos recebeu em Bruxelas. É isto que espero de 2007, um ano de novas experiências e muito trabalho. Trabalho pessoal, académico e, claro, político. Terei somente de desejar tempo pois esse urge.

Entretanto, aqui entre nós, para quando a visita a Estrasburgo??? :)

03 janeiro 2007

Passeio dos tristes


Hora do descanso do guerreiro. Passeio-me por escassos minutos pelas ruas enviezadas da capital. Olho os minutos que a labora não perdoa. Olho o céu, o sol tenta penetrar as lentes escuras sem sucesso e eis que... aaahhh, feri o olhar! Pois é, pois é! Cruzei-me com Teixeira dos Santos e a dar de caras com o malfadado das finanças apenas oro a afastar a visão do mau agoiro.
Puro devaneio, este :)))

Qual COSTA da Caparica???


Um tema inevitável o meu. A Costa da Caparica, do meu concelho de Almada, perde com grande força a origem do seu próprio nome, a costa. Aliás a sua orla costeira é hoje, infelizmente, manchete de todos os jornais.
Quando faltam apenas três metros para que o mar rompa a duna na praia de São João, mais a norte, surgem muitas dúvidas sobre que tipo de políticas e ordenamento foi efectuado (ou não) na freguesia pela Câmara. De facto parece-me notória a falta de consciência na acção humana em impor à natureza um ordenamento que esta não poderá suportar, pelo menos, sem colocar em risco o que nela se impõe. Mais, a falta de prevenção e de manutenção de uma situação que deu o seu primeiro aviso a partir dos anos 40 é agora confrontada com a negligência de quem tenta ainda remediar o mal.
Não fazer estudos detalhados de todos os condicionalismos naturais pode custar, como está a custar, muito caro. Aliás, àreas protegidas e costeiras deveriam ser submetidas a rigorosos planos de planeamento do ordenamento do território que pudessem prever as consequências da erosão.
O Presidente da Junta de Feguesia da Costa da Caparica alertara já para os perigos que o avanço do mar teria nas dunas e afirma, e bem, no meu entender, que "colocar areia não chega". Pergunto: colocar-se-à areia eternamente??? Quantos milhares serão gastos em acções que não resolvem a situação??? Como ajudar as dunas a retardar o avanço das àguas?
O que não é noticiado é que o Presidente da Junta trabalha (ou tenta) com uma Câmara de costas a si voltadas por este autarca não pertencer à sua cor partidária.
De servir de exemplo, servimos para a prevenção do mal feito pois, a Câmara Municipal da Nazaré adoptou medidas nas suas dunas para evitar a situação que se faz sentir na Caparica, dizem.
Entretanto, aqui entre nós, recordar a Caparica de areais extensos parece já um sentimento puramente nostálgico de quem viveu e vive com os "pés voltados para o mar"... Pela Costa, hoje e sempre!!!
Ficam os relatos:
"Desde 1999, altura da elaboração do ordenamento da àrea costeira, que sublino que há um risco elevado de erosão na zona da Costa da Caparica, desde a Cova do Vapor até à praia do Rei..." José Carlos Ferreira, Geógrafo
"Nunca vou esquecer 7 de Janeiro de 2001. Nessa noite o mar engoliu o meu bar. Ficava 60 metros mais à frente..." Vítor Cerqueira, Concessionário
"Nesta última semana gastei 500 euros só para uma máquina colocar areia junto do bar. Entretanto, o mar já comeu praticamente toda essa areia..." Jorge Miranda, proprietário.
Finalizo apenas com a nota de que a foto do pôr-do-sol foi tirada por mim na Primavera de 2006...

UM BOM ANO AQUI ENTRE NÓS


Os tão banais ditos mas tão vitais votos: Paz, SAÚDE, dinheiro e amor, no fundo, um Bom Ano Novo a todos!
Não se esqueçam de colocar os olhos no país e no mundo, de tentar perceber o que nos rodeia e de nunca perderem o sentido crítico, para o bem e para o mal, claro está.
Aqui entre nós e em qualquer parte do planeta, sejam felizes!