O preço de um filho
Não sei como é que ainda é notícia o facto de muitas crianças ficarem de fora do sistema público de jardim-de-infância e creche. Numa realidade que me é próxima, a verdade é que, ou se tem muita sorte, ou se tem cunha ou faz favor providenciar a inscrição da criança aquando da concepção ou, diria, que tal prever a coisa e fazer a inscrição antes?
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Quase!
E quando as instituições públicas não dão cobro a estas lacunas há sempre um ou outro ente privado que, aproveitando o oportuno ao máximo, faz passar as mensalidades para os 200, 250 e às vezes até aos 300 euros (ou mais talvez!?). Estou a referir-me à média e média esta, quase atinge (ou atinge mesmo), metade do ordenado mínimo nacional. Uma vergonha, creio.
Aqui entre nós, depois admiram-se de ainda haver mães que optam por ficar em casa. Podera!!!
Neste sector é que temos de apostar se queremos praticar, a sério, medidas natalistas para evitar, o já, envelhecimento da população.
É que, com os preços das fraldas e afins cada vez mais caros, com os hospitais e maternidades a fechar e sem instituições que garantam o acolhimento dos filhos de Portugal o melhor, será ficar quietinho ou, para os mais arrojados, simplesmente arriscar e esperar que a conta não seja paga pelo educando...
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2 Comments:
Realidades de um país à deriva...
e para reforçar mais (ainda) a ideia, já diz a canção de Sérgio Godinho "só neste país é que se diz só neste país" :p
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