Blog encerrado por motivo de greve
Neste dualismo que é para mim uma greve, há sempre um ponto e contraponto.
Primeiro penso que os sindicatos serão um mal necessário. Mas mal necessário q.b.
Ora, se por um lado penso que protegem, ou assim tentam, os direitos dos trabalhadores e, mais do que isso, lutam pela melhoria das carreiras profissinais e, por consequência, pelas suas vidas individuais, por outro, e porque não há bela sem senão, esquecem-se dos agentes empregadores do nosso país e mais, esquecem-se que é preciso, mais, é urgente, motivar o sector empresarial português e não é sufocando-o que vão conseguir empreende-lo.
É por isto que penso que a solução não é a greve, antes pelo contrário. A paralização faz retroceder o processo de progressão do país (se é que existe, ressalve-se) e tem custos inevitáveis para a economia. É preciso trabalharmos quase que todos os dias? É!
Contudo, há também que protestar junto dos opressores e gestores que arrogantemente se vão esquecendo propositadamente de investir na mão-de-obra e nos profissionais, não incentivando no investimento nas carreiras e demais trabalhos, temporários ou não, que sejam. Daí que, neste ponto já penso que a greve será um instrumento que, quanto muito, servirá para vermos a arrogância do executivo (que já nos habituou a isso), em exaltar o quão triunfantes foram os que continuam a oprimir o povo. Bela treta!
Aliás, reconheço o direito constitucional que tentavam limitá-lo com uma base de dados. Ridiculo!
Por fim, tranquilidade é o que se quer e foi assim que encarei a greve. Tudo normal? Não. Muitos serviços fechados mas muitos privados a trabalhar.
Pois. É que, aqui entre nós, há muitos que precisam do dinheiro do dia (que seria descontado) para sobreviver no final do mês. E é aqui que vemos que estamos muito mal comparativamente a outras greves.
Eu, ao contrário dos ministros vangloriosos, penso que o não fazer greve não é um sinal positivo, antes pelo contrário, é um sinal que o povo é carenciado e é oprimido (e muito), ou então, pura e simplesmente, perderam a fé! Mau presságio.
Mau presságio foi também o que sucedeu hoje nos media, mais própriamente na SIC e que me deixou boquiaberta. Os jornalistas queixam-se de serem um mal olhado mas, depois de terem ouvido com toda a atenção e silêncio os ministros, e, no mesmo passo, terem interpelado sem qualquer tipo de ética, Carvalho da Silva quando este ainda falava (e que eu tentei sem sucesso ouvir o discurso completo, mas não deixaram), na esperança, talvez vã, de o desacreditar, o que esperam?
Para além de falta de profissionalismo e isenção, é uma grandessíssima falta de educação por isso, se queriam percentagem: Competência abaixo dos 10%
1 Comments:
"...se por um lado penso que protegem, ou assim tentam, os direitos dos trabalhadores e, mais do que isso, lutam pela melhoria das carreiras profissinais e, por consequência, pelas suas vidas individuais, por outro, e porque não há bela sem senão, esquecem-se dos agentes empregadores do nosso país e mais, esquecem-se que é preciso, mais, é urgente, motivar o sector empresarial português e não é sufocando-o que vão conseguir empreende-lo."
Estou plenamente de acordo!
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