28 fevereiro 2007

Venha a nós o nosso SACO... AZUL!

Fátima Felgueiras fez uma bela defesa, fez! Com o belo discurso de que "eu posso porque todos podem" acabou por dar mais um crédito para o descrédito que o eleitor-cidadão-contribuinte sente em relação ao político. E isto no mesmo dia em que foram notícia os indices de confiança das pessoas em relação às profissões onde, quer se entenda ou não como sendo profissão, os políticos surgem com 97% de DESCONFIANÇA. Depois querem que a abstenção não aumente ou não se faça sentir e que o povo entenda as razões que a própria razão desconhece.
Por fim, falta apenas saber como se vai desenrolar todo este embróglio que remonta a 2004 e teve origem, vai-se lá saber quando. Quando a justiça, de per si, também parece não funcionar, vemos Fátima Felgueiras, em tom de figurino para casamento, a saudar os habitantes num mote de pré-campanha e onde diz que " SACOS AZUIS? TODOS TÊM!"
Aqui entre nós, parece que um cozinheiro numa roça diz: bonito bonito bonito!

Um mito de amor

Chegados à mitologia grega encontramos Eurídice, auloníade, uma ninfa associada aos pastos em montanhas e vales, cuja beleza despertou a inveja de Cirene, outra ninfa, que se transformou em cobra e a mordeu conduzindo-a à morte. Desesperado, Orféu, que a amava intensamente, tocou a mais triste e melancólica das melodias que conseguiu até convencer os guardiões que protegiam os mortos no mundo inferior, que permitiram assim o retorno de Eurídice ao mundo dos vivos com a única condição que Orféu só a olhasse quando chegados à luz do dia.
Orféu que caminhava sempre em frente não conseguiu, porém, controlar a ansiedade e olhou para trás na expectativa de saber se Eurídice o seguia. Seguia, é certo, mas não tinha, porém, passado para a luz do mundo dos vivos, transformando-a assim em fino fantasma. Ao perceber que a perdera para sempre, Orféu tornou-se no mais amargo dos homens, fazendo com que rejeitasse outra qualquer companhia, o que enfureceu as outras ninfas que desejavam ser por este desejadas e planeando, desta (des)feita, e em tom de vingança, a sua morte. Dita o mito que, apesar de decapitado, enquanto a sua cabeça flutuava pelas àguas, Orféu ia cantando a sua melodia triste até que encontrou, no mundo dos mortos, a sua amada e com ela ficou como era seu desejo.
Eis a história, melhor ou pior contada (e desculpem-me os filósofos de profissão), de um romance passado a ópera e que inspirou Christoph Willibald Gluck, pianista e compositor do século XVIII.
Aqui entre nós, de olhos cerrados oiçam, simplesmente oiçam! Divinal! Deixo-vos com o pianista Nélson Freire...

27 fevereiro 2007

E o sonho continua... OLÉ!!!

FCPORTO 5 - BEIRA-MAR 0

25 fevereiro 2007

Desculpem, mas hoje estou, inevitavelmente, assim...

to give oneself up to sorrow...entretanto aguardo o amanhã

24 fevereiro 2007

Chocolate


Hoje cheirou-me a chocolate.
Cheirou-me a casa, ao meu quarto
Às palavras vãs, à Lena a sorrir.

Hoje cheirou-me a chocolate.
Cheirou-me ao descanso,
ao terno e ao manso.

Hoje cheirou-me a chocolate.
Aos teus beijos, a nós,
a ti e a mim, à rua, enfim...

Hoje cheirou-me a chocolate
Cheirou-me, somente, a chocolate

21 fevereiro 2007

Boa "Vasquinho"

Vasco Graça Moura foi distinguido com o prémio francês de poesia Max Jacob pela obra "Uma Carta no Inverno" de 1997. Foi o que anunciou a editora La Différence.
Depois de saber deste galardoar, recordei o jantar da malta da UV (Universidade de Verão) em Bruxelas em que, pela disposição das mesas, eu dava as costas a VGM (e vice-versa), sem haver sequer forma de conseguir dizer duas palavras que fossem pela postura do mesmo e, claro, pela minha que odeia interpelações a pessoas com algum social ligth (não vá ser confundido com a chamada "graxa" que tanto odeio). Prefiro assim estar onde estou.
De qualquer das formas e, entretanto, aguardamos um prémio português dado a um escritor, ou melhor, a um poeta... Já que não "me lês": boa Vasquinho! ;)
"(...)
ia a passar fumando
mais uma cigarrilha
medindo em tempo e cinza
coisas atrás de mim
que coisas? tantas coisas
(...)"

17 fevereiro 2007

O "milagre" de Sá Fernandes não se dará em Salvaterra?

Já tinha entretanto referido que a Camâra de Lisboa não deveria de estar a passar por todo este escandâlo aproveitado ao máximo por quem dele fica a ganhar. Para a oposição camarária, José Sá Fernandes (BE), é tido como algum historiador que descobriu as berlengas.
Pois bem, temo em dizer a Sá Fernandes que nem sequer descobriu, a ser verdade, a pólvora. Aliás, em 7 do corrente mês, elementos da Polícia Judiciário realizaram buscas na Câmara Municipal de Salvaterra de Magos (Bloco de Esquerda, única, subline-se), por suspeitas de tráfico de influências e peculato. Ana Cristina Ribeiro (BE e ex-PCP, hummmm...), é assim arguida num processo sobre alegada irregularidade na gestão da sua autarquia.
Ora, a confiança política também se terá perdido como em Lisboa Sá Fernandes faz crer??? É que se assim for, se calhar o melhor é haver eleições intercalares. Ou o milagre de Sá Fernandes não chega a estas paragens? Haverá por aqui alguma dualidade de critérios ou será impressão minha? É que até Francisco Anacleto Louçã, que toma a linha da frente no combate (diz ele) à corrupção que corre no país e faz disso bandeira do partido e/ou do bloco, agora diz que está muito tranquilo e que as câmaras devem agir com transparência e mais blá blá blá...
Uma pequena nota interessante é que o PSD, mal ou bem, gere imensas Câmaras no país enquanto o BE a única que gere tem sarilho... hummm...
Aqui entre nós, é preciso ter-se cuidado com aquilo que se reivindica pois podemos ter "telhados de vidro" e apanhar com a primeira pedra. O discurso "Bloquista" de filosofias inerentes faz-se mais uma vez apoiado num "blá blá blá whiskas saquetas blá blá blá..."

15 fevereiro 2007


"Não sei se é de mim. Que olhar é este que me deixa assim?"

(in)Segurança Social


Numa ida à tesouraria da Segurança Social a ilustre funcionária avisa-me que para o mês as tabelas dos trabalhadores independentes sofrerá alterações. A mim esta mudança não me atinge pois estou, e bem, à conta d'outrém, contudo começo a meditar sobre o valor mínimo: € 154.
Não sei se será de mim mas, não será uma contribuição pesada demais para estar no limite do baixo??? Entretanto, quando pensamos também em todos os impostos, altos, e que estes se deveriam seguir pelo belo do princípio da capacidade contributiva, chegamos à conclusão que esse indicador é meramente ilusório e que fica muito bem "colocado" na L.G.T. (Lei Geral Tributária).
Aqui entre nós, o leal dever de pagar impostos traduz-se mais num karma pois, num sistema em que "não é carne nem é peixe", nem uma baixa carga fiscal temos em detrimento do Estado social, nem Estado Social temos apoiado num sistema de grande carga fiscal. O que temos sim, é uma insegurança social e aumentos contributivos que não acompanham os aumentos dos salários que esses, parece, ao contrário do aquecimento global, nunca irão descongelar.
foto: Nuno Manuel Baptista

14 fevereiro 2007

"Eu queria ser amor..."

Um bom dia, aqui entre nós...

"...a verdadeira generosidade para com o futuro consiste em dar tudo ao presente."
Albert Camus in O Homem Revoltado

13 fevereiro 2007

Sócrates o cobarde, Mendes o passivo e 4 milhões € gastos num referendo?



Ponderei esta postagem pois em política tudo se pensa mas nem tudo se diz. No entanto, cansei-me de todo este circo montado em altura carnavalesca onde não faltam máscaras.
Um referendo a votos apoiado no mote da democracia acabou, no fim, por ficcioná-la. Num primeiro ministro cobarde, nada mais fácil do que legislar sobre matérias delicadas, empurrando a sua responsabilidade, enquanto governante, para o povo, os (des)governados. Quando não se tem vontade política e/ou "tomates", e perdoem-me a expressão, para assumir uma atitude legislativa e, quando um político precisa de ter coragem decisória... tomem lá um referendo! E a "batata quente", essa, fica do vosso (leia-se nosso) lado.
Se a princípio pensava que a nossa oposição era ponderada nas medidas e posições que tomava, e seria até a mais prudente, a esta altura já se torna insuportável a passividade de Marques Mendes que ficou de espectante numa plateia às demonstrações pitorescas de Pinto de Sousa. Precisamos de atitude, garra e, porque não, coragem também. Se apenas o que temos enquanto maior partido da oposição é um tempo de antena, concedido em algum jantar conferência onde se diz o mesmo de sempre, por mais verdade que seja, então, não chegaremos a 2009 e continuaremos com a corda ao pescoço, sem serviço de saúde, sem escolas, enfim, sem nenhum garante do Estado Social e sem governabilidade possível... Basta de estar à sombra! Mais de um ano lá vai e o que é certo é que, o dito Sócrates não perde credibilidade, e quem perde é somente o Governo. E porquê? Exactamente porque este tal Pinto de Sousa faz crer o que não é: convicto! Aliás, uma coisa que há muito o PSD não parece ter, nem mesmo em tomadas de posição, o que para este referendo, diga-se, foi o mais acertado. Mas somente aqui.
De resto, se era para isto podiam ter dito e nem votar tinha ido. Sinto-me defraudada o que, para alguns, poderá ser sinónimo de mau perder. Ora então que seja.
Que legitimidade tem José Sócrates para alterar uma Lei que ganhou,não no sim, mas na abstenção? O que vi é que Sócrates apenas precisava de um álibi e neste refrendo, conseguiu-o. A maioria dos VOTANTES opta pelo Sim e agora Hipócrates apenas respeitará a vontante do povo... HUM, será? A maioria dos votantes confere legitimidade democrática? Apesar de ser um direccionador, não é legitimo nem certo e acabaremos por ficar sempre na ignorância. O que o eleitorado disse foi que este tema não era, para si, essencial, não era prioritário (ao contrário do que o PCP tanto reclama) e que estava, no mínimo, confuso. E sobre a confusão, já temos vontade política pois a responsabilidade é agora do povo, ou dos que foram votar, entenda-se. Perda foi, não a do NÃO, perdoem-me a redondância, e sim de dinheiro do Estado, leia-se, dos contribuintes.
A conclusão é clara: para além de ter sido uma perda de tempo, dinheiro, papel e consumíveis. Começo a perceber que o, também por mim denominado, Hipócrates, deu um golpe de mestre. Proclama o que o povo mais gosta de ouvir, a democracia, proclama a despenalização por haver horrores a passarem-se na clandestinidade (talvez), e já cá canta o investimento espanhol que tanto deixa feliz o PM. Então há dois dias atrás era uma questão de principio e agora já é um factor económico? onde andará o valor da vida humana senhores!???
Mais, quando os do "SIM" tanto apregoam a vitória, eu triste me confesso, não por o meu "NÃO" perder à boca das urnas, claramente, é verdade, mas sim porque com uma abstenção de 56% e 41% de votos no NÃO, não sei onde fica o critério de José Sócrates. Então para quê o referendo??? Quando em tantas matérias vitais para nós, nada nos perguntam, nada nos referendam e apenas impoêm arrogantemente, aliás, como é hábito socialista, não seria bem melhor poupar os dinheiros públicos e legislar numa assembleia com maioria e legitimidade representativa para tal???
Aqui entre nós, os SIM's sociais-democratas têm uma tarefa àrdua pela frente e de responsabilidade também, pois, sem querer, tenho por certo, acabaram por dar o descanso ao PM e tiraram-lhe de cima a responsabilidade política que este teria se enfrentasse a situação apenas a nível parlamentar. Terão a meu ver uma responsabilidade política também pois, desta clivagem entre os seus valores e convicções enquanto pessoas de formação cívica e militantes do partido da oposição, deram, a meu ver, um gostinho à rosa que volta a congratular-nos com os seus espinhos e colocaram-na a cantar de felicidade. Mais, deixar uma lei que tanta ponderação precisa nas mãos socialistas e com a passividade que o líder do PSD tem demonstrado, deixa, no mínimo, inquietos os que acreditam que a solução "abortar" deverá ser um meio quase impossível de se ter enquanto forma de garante da vivência humana e que acreditam sobretudo no que temos de melhor, a vida!
O que não se queria e se deu, foi mais uma vitória clara do PS e um puxar da cortina para tantos temas enublados por esta tremenda campanha fraudulenta socialista que, tal como os voos da CIA, ninguém viu, nem ninguém vê...

12 fevereiro 2007

6 na escala de Ritcher

6 na escala de Ritcher... sentimento de impotência e medo. Foi assim que me senti quando vi o ecrã do computador com que trabalho a abanar. Corri para a ombreira da porta e depois não me consegui mover... Contra a natureza ninguém pode...

10 fevereiro 2007

Apocalypto


Estava numa de ver um filme cómico, descontrair e... huurrr, arrepiei-me uma e duas vezes e mais uma e duas vezes. É o que dá quando não somos nós que escolhemos o filme. Mas se a principio não estava a gostar, agora agradeço ao meu "boy" por ter escolhido "tão mal o filme" porque, digo-vos, adorei. Do início ao fim fiquei colada à cadeira de tão tensa que estava. Parecia, acreditem, que estava a sentir o medo do protagonista no filme. Aconselho.

Impacto ambiental


Lia um dia destes que os portugueses são os mais preocupados com o aquecimento global. Na mesma semana divulga-se a visita de Al Gore a Portugal, há um debate televisivo sobre o mesmo tema, imensas noticias e manchetes publicadas.

Na generalidade também penso que, não só os portugueses, mas os europeus em geral, estão de facto perocupados com a questão ambiental. Contudo, parece que, depois da visita de AlGore, os lobos passaram a vestir pele de codeiros e vice-versa.

Ora, confesso que há aqui alguma coisa que me escapou. Não são os americanos que para além de não cumprirem uma coisa tão básica como "Quioto" ainda nos atiram areia para os olhos com argumentos de primeiro mundo?

Um pouco radical, talvez, mas o Sr.AlGore deveria ir visitar o seu próprio país e promover os cuidados ambientais lá, bem no centro dos Estados Unidos e, porque não, uma pequena conferência na Casa Branca???

Nós por cá, com defeitos e limitações caminhamos, umas vezes mais depressa outras mais devagar, para a protecção ambiental. O nosso grande problema é lidar com o individualismo e egoísmo de quem não dissocia pequenas vaidades ao quotidiano e, isso sim, só ajudará a acelarar o devastamento global. Egoísmo esse, porém, centrado na representação que agora se fez em Portugal de um povo que, aqui entre nós, servirá de tudo menos de exemplo.

Aqui entre nós, finalmente!

O Scott apareceu e já posso dizer que está aqui entre nós, finalmente! Não sabemos bem se terá alguma mazela desta longa aventura. Só sabemos que apareceu junto ao portão com cordas ao pescoço... coitadinho do meu Scott :(
Mas só por estar de novo entre nós estou muito feliz e quis partilhar com todos ;)))

07 fevereiro 2007

'Cala-te boca'


O segredo de justiça parece que é qualquer coisa que fica muito bem mas que ninguém sabe muito bem o que é. Pois leia-se a definição da Procuradoria Geral da República: "O Segredo de Justiça objectivamente considerado é, como todo e qualquer segredo, nuclearmente constituído por factos ou acontecimentos de que se tem conhecimento e devem permanecer ocultos para tutela de determinados interesses que a administração entende dever prosseguir".

Desta ignorância confrontada com interesses individuais ou mesmo jornalisticos, diga-se, não existe nenhum pudor em violar-se esta imposição legal, VITAL, relembre-se, para o bom e regular funcionamento dos processos e dos Tribunais enquanto garante dos sujeitos processuais e da Justiça. Não aceito a invocação de factores deontológicos da carreira jornalística quando esta mesma deontologia não respeita este mesmo factor na carreira jurídica pois, se um magistrado, funcionário, parte, perito, etc, está vinculado ao segredo de justiça pelas razões já enunciadas, óbviamente também o estará um jornalista senão pergunto: qual o efeito prático da imposição a uns e não a outros?

Daí que, aqui entre nós, eu defenda que nenhum valor é tão supremo ou soberano que se sobreponha ao de justiça. É esta o comando e regra de uma sociedade e não deverá, em caso algum, ser desrespeitada mas, se assim não acontecer, veremos, como vemos, 16 jornalistas sentados no banco dos reús recusando o leal dever de cooperação à justiça pois, quiçá, não andarão a informar bem os portugueses e, quem sabe, não haverá fonte alguma... E rematando, espero, sinceramente, estar enganada...

06 fevereiro 2007

E referendo mais uma vez...

E referendo mais uma vez.
Não digo que não oscilei nos fundamentos a pesar na balança da minha consciência, isto porque, e principalmente, ouvi pessoas moderadas do sim, com uma visão, diria, bonita da sociedade a construir que, para elas, de outra forma nunca se fará. Contudo, e depois de me ter informado ao máximo de todas as formas que me foram possíveis, vou no dia 11 votar com o meu "Não" reforçado. Não acredito numa sociedade construída 'a partir do telhado' e em que a última das medidas a tomar se torna vã porque, o que está aqui realmente em causa não é a posição dos moderados do sim e sim, perdoem-me a redondância, o extremismo e radicalismo de uma liberalização plena de um acto violento. Do direito, se as medidas que se apresentam são pioneiras em todo o Mundo não têm que ser por isso ridiculas. Que sejam pioneiras, aliás, se esta for a forma de humanizar até porque, numa sociedade baseada na lei da vida e na consagração de tal como um direito como valor supremo, também poderia eu dizer que, se esta questão for despenalizada e/ou liberalizada, também será ridicula, uma vez que, haverá direitos a conflituar pois, a vida, aqui, será segundo factor. Aqui entre nós, nesta questão tão delicada não tenho nenhum tipo de pudor em ter uma Lei sui generis no que toca à questão aborto.
É triste, por fim, observar um "NÃO" cada vez mais moderado pois tenta-se respeitar os dois elos que estão em causa e ver, por outro, um Sim cada vez mais radical, frio, unilateral e liberalizador afastando-se da ponderação da vida e levando o referendo, unica e exclusivamente, para a ponderação do crime.
Da minha parte só posso dizer que me informei e formei: li, vi e ouvi muitas das questões e agora sim, sem qualquer dúvida digo: Voto NÃO porque ASSIM NÃO!
Mas não nos fiquemos por isto. Desafio os SIM's e NÃO's a, aqui entre nós, proporem medidas, regras, however para construir algo de bom. E se eu não tiver voz, ou se não tiverem voz, não se preocupem, já nos cultivámos, não?? :)

05 fevereiro 2007

Lei 7/2007


Lei 7/2007 de 5 de Fevereiro "cria o cartão do cidadão e rege a sua emissão e utilização".

Sim, temos cartãozinho. Porquê? Não me digam que pensavam que erámos um daqueles países que aposta na mão-de-obra desqualificada para incentivar o desenvolvimento económico? ou pensavam mesmo que temos salários abaixo da média europeia??? Inocentes, creio! Já ninguém pensa em tal, nem os nossos ministros ;p

02 fevereiro 2007

Nota pessoal... dia 2

2 de Fevereiro de 1992...
"Foi uma noite excitante. A minha mãe tinha visto um bonito gato siamês abandonado ou simplesmente perdido e tinhamos, eu e os meus irmãos, conseguido convencer o meu pai a ficar com ele.
A manhã acordou cedo, claro! A minha cabeça estava deslumbrada, embora tentasse conter a emoção... não sabia o que me esperava. Saí com a minha irmã e encontramos o tal gato dentro de um prédio. A porta estava fechada mas lá estava ele, imponente, olhando-nos calmamente como quem olha o seu vasto império. Os bigodes e corpo eram largos o que nos fez acreditar que seria macho. Engano dos enganos, era uma fêmea. Para mim tanto fazia, ia ser o meu animal, embora a emoção se debatesse incessantemente com o medo. É verdade, estava cheia de medo daquele animal.
Finalmente a senhora da mercearia abriu-nos a porta do prédio e a minha irmâ sem demoras pegou na gata pelo colo e eu continuava a olhá-la curiosamente. Pelo percurso, curto, ela escapou-se mas deixou-se apanhar como se adivinhasse o seu afortunado futuro."
O futuro durou 14 anos e deixou em mim a marca de uma amizade... estranha, tenho por certo, mas amizade.
Ausência de ti...