Risco... de capital

Primeiro porque se só falar do Governo irei cair no descrédito (se é que tenho algum) e na oposição por ser apenas do contra. Não! Depois porque sempre apoiei o Prof. Carmona e, obviamente, é este o rosto da liderança da Câmara que agora está na berlinda, passo a expressão. Por fim, e sobretudo, porque um caso de eventual corrupção abala (porque abala), o partido no seu todo.
Resumindo e baralhando isto não podia estar a acontecer. Quer se goste ou não da política levada a cabo por Marques Mendes, o certo, e isso é indiscutível, é que até eu que estava céptica em relação às rupturas que se deram aquando das autarquias, com supostos muito fortes candidatos, certo será também que isso levou o PSD a um nível de creditação que estava fragilizado pela queda do executivo de Santana. Acredito mesmo que isso deu a mão às Presidenciais que o partido apoiou.
Mais, não se pode esquecer que a capital terá, e aqui será já numa perspectiva pessoal, de servir de exemplo ao restante país enquanto Câmara no circuito do poder central (que ainda o é) e se, temos o privilégio de ter esta câmara, então deviamos fazer dela uma aposta para a própria oposição ao Governo.
Parece-me enfim que é muito fácil destruir-se o crédito que podemos ter enquanto estrutura
partidária e que, tanto Carmona Rodrigues, como Marques Mendes, terão de saber muito bem gerir todo este embróglio envolto de especulações antes de o partido se ver a meios com respostas aos media, aos lisboetas e no fim, ao povo.
Resumindo e baralhando isto não podia estar a acontecer. Quer se goste ou não da política levada a cabo por Marques Mendes, o certo, e isso é indiscutível, é que até eu que estava céptica em relação às rupturas que se deram aquando das autarquias, com supostos muito fortes candidatos, certo será também que isso levou o PSD a um nível de creditação que estava fragilizado pela queda do executivo de Santana. Acredito mesmo que isso deu a mão às Presidenciais que o partido apoiou.
Mais, não se pode esquecer que a capital terá, e aqui será já numa perspectiva pessoal, de servir de exemplo ao restante país enquanto Câmara no circuito do poder central (que ainda o é) e se, temos o privilégio de ter esta câmara, então deviamos fazer dela uma aposta para a própria oposição ao Governo.
Parece-me enfim que é muito fácil destruir-se o crédito que podemos ter enquanto estrutura

Aqui entre nós, já dramatizei bastante esta situação que se quer acautelada mas como de início referi, num partido que tenta construir bases sólidas para fazer oposição e chegar a 2009 seguro das suas políticas e da sua posição, isto, numa Câmara (para mais de Lisboa)... não podia estar a acontecer!
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