29 abril 2007

Picasso, o tarado!

Bem, finalzinho de tarde, encontro com a sister marcado e lá vamos nós ver a exposição das obras gráficas de Pablo Picasso no Centro Português de Serigrafia. A exposição das gravuras encontra-se estruturada em duas séries: a lysistrata (a que gostei mais) e a série 347, completamente "hard-core" e daí o baptismo de Picasso, o tarado!
Brincadeiras à parte, a verdade é que já não a posso recomendar pois a exposição chegou ao fim. Contudo, e porque agora tomei-lhe o gosto (vai-se lá saber porquê), podemos tentar ver a de Noronha da Costa ou simplesmente estarmos atentos às próximas que se avizinham.
Aqui entre nós, a cultura e o saber não ocupam lugar...

26 abril 2007

100ª. Obrigado pela companhia

Na minha 100ª postagem só posso dizer que é um prazer escrever ou debitar umas tantas palavras aqui entre nós e que muito acontece entretanto em qualquer parte parte do mundo, do país...
Umas vezes completamente isolada e largada aos lobos ou, de encontro à imagem que escolhi para acompanhar esta saudação, largada aos cães, o certo é que não tenho sentimento de exclusão em mim, antes pelo contrário.
A todos os que me fazem companhia aqui um bem haja. Um bem haja por se preocuparem também com o que, afinal, a todos nós diz respeito e só lamento que ainda exista tanta indiferença a problemas comuns e que o cidadão (principalmente o jovem) esteja ainda tão envolto da sua vida privada e não dispenda de 5 minutos de reflexão para, somente, opinar.
100ª.Uma meta? Não! Apenas a chegada para uma nova partida :)))
Este menino leva na caixa a vida. Foi assim que li a foto reportagem sobre a inundação que assolou a "casa" de madeira desta criança e que resumiu a sua vida a uma caixa de cartão levando o seu fiel companheiro dentro dela.
Entretanto, que pensar? Que por vezes temos azar quando afinal somos uns sortudos? Sim, porque há imagens crueís, de facto, mas vidas mais ainda.

25 de Abril. Dar uma no cravo, outra na ferradura...

"Ritual que já diz pouco" aos cidadãos. Assim disse o nosso Presidente da República, Cavaco Silva, no seu discurso, também este um ritual, perante uma Assembleia enfeitada de cravos à lapela, por altura do festivo 25 de Abril. Dia da revolução ou dia da liberdade, o que quiserem.
Para mim esta frase espelha um pouco o meu sentimento perante uma comemoração que não me toca particularmente. MAS CALMA!!! Também não sou investida por nenhum, tão na moda (diria), sentimento faccioso.
Não. Não me toca somente por pensar que as expressões da gíria portuguesa são o que de mais sincero podemos ter: "dar uma no cravo, outra na ferradura".
Foram os que "deram no cravo" que também não souberam gerir o pós revolução. Se um regime cai que suba ao poder a democracia, mas no real sentido da palavra. São os que mais proclamam a liberdade que mais a condicionam perante os seus propósitos. São os que mais justos se chamam que mais discriminação praticam na vida dos seus co-cidadãos. Uma fraude, proclamo.
Pois bem, lembrem os comunistas, tão exaltivos do dia que gostam que lhes pertença, que não se faz um país num dia. Lembrem então que existirá um 26 de Abril, dum 27, 28, 29... pois estes só sabem gritar "25 de Abril sempre!", mas não sabem tirar a pala e ver um calendário completo aos 365... Então e o resto do ano que estes (se assim o querem) deitaram por terra? Anos e anos a (re)construir uma economia para deitá-la, por fim, ao sabor da democracia, ou melhor, da liberdade??? O fim das colónias para trazer de volta, não co-patriotas, mas sim REtornados??? Que liberdade foi esta, que liberdade É esta que cada vez restringe mais a vida dos portugueses???
Por isso também eu digo, e que tal repensar a democracia? É que nem somos capazes de aceitar a história e de aceitar um museu sobre o Estado Novo. Há quem pense, até, que o dito se transformará numa espécie, não de magazine, mas de santuário. Absortos, talvez!?
Um simples"até sempre camaradas" na perspectiva de futuro fez com que se esquecessem de pensar o presente.
Aqui entre nós, numa sociedade que se diz democrata mas em que poucos são os que sabem o que isso significa, uma lição de "povo", para além de um feriado e de uns copos que se beba (vai-se lá saber porquê), é muito mais democrático do que o colocar de uma flor que nem a sabemos cheirar... E por isso e por muito mais (muito mesmo), camaradas? NUNCA!

15 abril 2007

À 3ª é de vez?

Lia eu, num qualquer jornal desta semana finda, que o deputado do PSD à Assembleia da República, Luís Rodrigues, que a margem sul, e o Seixal em particular, tão bem conhecem, propunha uma nova ponte, desta feita Trafaria-Algés, para descongestionar a 25 de Abril e a A2, nomedamente no nó do fogueteiro.
Apesar de compreender o objectivo em si, não concordo com a solução porque não me parece que vá funcionar enquanto tal.
Vejamos que a ponte Vasco da Gama teria o mesmo propósito e, também ela, fracassou. Aliás, mais uma vez se fala em descongestionar a 25 de Abril, mais uma vez se fala em descongestionar a A2, mas nunca se refere a Vasco da Gama por esta não representar problema. Porquê? Porque não funcionou enquanto solução. Tivesse funcionado e estaríamos nós agora a projectar o descongestionamento da Vasco da Gama.
A solução é, de facto, descongestionar as principais vias de acesso a Lisboa mas retirando-lhes fluxo onde este converge. Ora, é aqui que, com o devido respeito, não concordo com a solução apresentada pois não será na Trafaria que reside o principal problema e sim no Centro Sul (Almada) e no fogueteiro (Seixal). Assim, a solução passaria, a meu ver, por uma ambiciosa projecção rodoviária e ferroviária semelhante à 25 de Abril e imediatamente paralela a esta mas que nos pontos de saída emergissem para diferentes pontos migratórios. Assim feito, parece-me, o montante pago em portagem (imposto ou taxa conforme se pense) seria bem empregue e teria, realmente, efeito útil mesmo que, estéticamente, as pontes não tivessem sobre o meu adorado Tejo, o vislumbre que este detém actualmente.
Aqui entre nós, progesso e construções pensadas que obtenham factores favoráveis, do ambiental ao económico, do económico ao estético, parece ser somente utopia de um Estado que se quer moderno mas que não se tem pensado nem muito menos feito.

13 abril 2007

Mais uma vez, não resisti... ;)

10 abril 2007

Diz que é uma espécie... de político!?

Quer queiramos, quer não, ao político actual é-lhe imputável uma imensa carga negativa por este representar a repressão à vida do sujeito, a carga fiscal, enfim, todo o mecanismo em que estes próprios, por vezes (ou na maior parte das vezes), fizeram com que caísse em descrédito puro.
Ora, quando temos "em espécie de magazine" críticos comediantes que atacam o que a maioria pensa-mas não diz, em público, esses ganham fama e são o que de mais atractivo há neste embróglio de sociedade que tende a decair cada vez mais.

Estranho é, para mim, quando esses mesmo críticos tiram a capa e vestem a pela de cordeiros na de lobos para fazer, afinal, o que eles mais criticam: política. Embora me tenha dado gozo, não concordo com o famoso cartaz do "Gato Fedorento" a FAZER POLÍTICA na rua.
Se estes tratassem da arte a que são conferidos, teriam a crítica feita de igual modo "em espécie de magazine" sem descrédito de eles próprios e o efeito seria bem melhor. Agora um outdoor não é piada, é política! E assim, serão eles também alvo de critica social, de descrédito, de reprovação...
Aqui entre nós, também não me agradam exibições públicas nas ruas de um partido tendenciosamente faccioso mas, "miaus" na rua? é ser o que se diz não ser: político activo, embora se disfarcem atrás de uns bigodes para continuar a sátira.

05 abril 2007

Uma semana para... 6

Há seis anos atrás alguém me convidara para sair e para me dizer as coisas mais bonitas que alguma vez ouvira. E eu que nunca pensei que alguém me pudesse tecer tantos elogios... Foi assim numa semana inteirinha e agora, aqui entre nós, falta uma semana para chegarmos aos 6... anos :) O melhor balanço é que as palavras continuam a ser ditas e, por isso (e por muito mais), se quiseres um beijo...

Engenhocas de engenheiro!?


Falta de verdade, muito de mentira, não sei... Sempre do mesmo! Um tanto de tão pouco!
Num Homem que, quer-se crer, engenheiro, o certo é que o diploma, esse, não veio directamente de um estereótipo de crâniozinho a que nos habituaram os verdadeiros Homens do Governo. Como não sou preconceituosa, esse não é propriamente o problema embora, com tanto de si e tanto de arrogância, não me espantaria se ele, o tal, "engenheiro", tivesse sido "inventado" na F.D.L.. O problema está, COMO SEMPRE, na falta de verdade e numa máscara bem montada (ou nem tanto) envolta de Sócrates.
Aqui entre nós, oposição que não se deixe enganar. Engenheiro ele é, é um grande projector de marketing.