20 setembro 2006

Fechados para balanço!



Aqui entre nós já tinha mencionado o fecho de hospitais e maternidades mas não posso deixar de assinalar o tema, pois parece-me que andamos rodeados de mentes doentias.
Então vamos, vamos cortar na despesa pública, vamos! e a prioridade é fechar maternidades, hospitais e/ou centros de saúde e também, claro, as urgências. Notem a natureza da própria palavra, URGÊEEENCIA, algo que urge, certo???
E continuamos a aguardar os cortes no falado, "excesso de recursos humanos", nos salários de "alta patente" mas, claro, isso é algo que deve ponderar outras reflexões pois tem uma importância vital na população, agora os doentes, oh... esses podem ir "pregar" a outra freguesia.
O aumento da função pública não é um problema de agora e vem também de outras cores partidárias que não somente o rosa, admito, mas se isso era prioridade do governo, então, cumpra-se! Não venham é subverter o corte nas instituições que garentem o funcionamento do Estado previdência.
E afinal quando é que se aposta na localização dos jovens nas suas terras de origem? É que assim... assim só aguenta quem já lá vive desde sempre, ou seja, a população mais idosa. Bem, mas como esses vão ficar sem os serviços mínimos e poderão não aguentar a URGÊNCIA, bem, se calhar vamos é ficar com desertos populacionais em Portugal. Grande feito!
Permitam-me, os Elvenses, um conselho (sem discriminar a população das 14 regiões, pelo menos, com encerramento de hospitais), quando se virem "aflitos", os vossos filhos que esperem para nascer, e, se vos der a "travadinha", aguentem só mais um bocadito, é que a viajem até Badajoz inda leva uns minutos... olhem, porquê que não se mudam logo para a vizinha Espanha? É que as coisas por la não são perfeitas mas pelo menos as "portas" estão abertas...
Aliás, irónicamente ou não (já que hoje estou para aí virada), o ex líbris da cidade são mesmo "as portas da cidade" que se abrem ao Guadiana.
Pois! Aqui entre nós, hoje, foi mesmo um desabafo dos meus.