05 julho 2007

Da Europa ao Brasil, eu francesa me confesso...

Da cimeira mundial onde se falou português tal como intitula o Diário de Notícias de hoje, importante também seria destacar algumas conclusões do que são, afinal, os problemas dos brasileiros na Europa.

Conferir ao espaço brasileiro potencial espólio de negociações isso, já todos esperavam. Que há imensos recursos de "troca" entre Europa e Brasil, também. E se há também um subaproveitamento do potencial produtor entre necessidades inerentes à energia, então, que se colmatem as lacunas.

O que terá de ser, porém, vital, na reflexão luso-brasileira, é o problema da emigração sem fronteiras que se faz um pouco por toda a Europa e em particular em Portugal.

Saindo das suas vestes Europeístas e vestindo a de chefe de Governo, Sócrates, tem há muito, um problema com a invasão (e perdoem-me e expressão) brasileira no nosso país. A sua crescente ocupação tem vindo a agravar um outro problema, o do trabalho ilegal, dando causa-efeito à fuga aos impostos e por aí adiante...

Não querendo ser repetitiva com o que já tanto temos ouvido, também me parece fulcral a questão constituição vs tratado para a União Europeia no que toca aos principais objectivos a traçar à Presidência portuguesa na UE. A questão supranacional será sempre limitada a meu ver se queremos convergir para a união. O problema é não se querer...

Da tentativa de consenso Tratado ao relançamento do ponto Turquia, terei, claro, com as necessárias reservas, de me confessar bem mais francesa do que portuguesa ou socratiana, e deixar claro, aqui entre nós, que Turquia? Não, obrigado. É que, termos sempre o costume das boas maneiras e da diplomacia para quem não apela e não pratica esse tipo de conduta, é dar "mais uma no ceguinho" e, por sua vez, fazer valer o ditado de que, pior cego é, mesmo, o que não quer ver...

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Assino por baixo, Sara.

5/7/07 22:52  
Blogger Luis Eme said...

Também não olho para a Turquia como Europeia...

6/7/07 07:48  

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