11 julho 2007

Assembleia do cidadão em Almada

"Caros companheiros(as),

A JSD de Almada vem por este meio convidar-te a estares presente na Assembleia do Cidadão que iremos organizar em conjunto com a Distrital da JSD de Setúbal no próximo dia 12 de Julho pelas 21h nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas.
Consideramos que este é um espaço importante para debatermos os problemas do nosso Concelho e em especial a temática em torno do Metro Sul do Tejo."

Aqui entre nós, há que juntar vozes à iniciativa... conto convosco!

08 julho 2007

É sempre agradavel estar em pleno seio da JSD e ver, até, aquelas pessoas que só vemos de vez em vez. É ainda mais agradavel quando estamos ao rubro em trabalhos àrduos, nos movemos sempre em sintonia com os ponteiros do relógio e conseguimos estar presente para festejar o aniversário desta grande estrutura que é a JSD.
Mas nem é disso que me dou ao prazer de estar aqui entre nós a dizê-lo. Não!

Surpreendeu-me no jantar o Dr. Marques Mendes, que já o dava por "perdido" em tarefas de oposição, a discursar em tons não medianos e a dizer umas quantas verdades desconfortantes sem tipos tão frequentes de diplomacia farta e a elevar o tom para, finalmente, se fazer ouvir. Surpreendeu-me mas continuo a pensar não ser este tipo de oposição que chegará a bom porto em 2009. Não é, afinal, um quanto baste.
Bem, por outro lado, nem sequer me surpreendeu o candidato a Lisboa que continua discreto em presença e palavras e vai de ferir Carmona na esperança de, "ainda", ir a tempo de recuperar os votos para si... não vai! E assim me confesso (mais uma vez) desiludida com a oposição. Com a "minha" oposição.
Para a câmara atacamos o Governo para desacreditar o candidato vindo do mesmo, mas esquecemo-nos de, no mesmo passo, fazer oposição forte para enfraquecer o executivo à séria e, disso consequência, enfraquecer Costa que, desculpem-me, já se sabe, ganhará Lisboa.

E isto sim é preocupante! Quando vivemos em tempos de opressão e reprimidos em todos os aspectos económico-sociais e diria até, políticos, está para ganhar a Câmara da capital do país um candidato de origem governativa, vindo bem do seio da máquina opressora e sendo também ele um opressor nato. Mau presságio...

Já vai tempo de (des)governação e Portugal mal está, mal estará e... nada!

É urgente pensar-se alto e refletir onde está a ruptura pois os sociais-democratas têm tanto para dar e parece agora que damos o mesmo de sempre.
Aqui entre nós, a credibilidade e confiança não se conquistam atacando o tirano e sim, mostrando a liberdade e o caminho. Não é então esse o nosso lema? Creio...

05 julho 2007

Da Europa ao Brasil, eu francesa me confesso...

Da cimeira mundial onde se falou português tal como intitula o Diário de Notícias de hoje, importante também seria destacar algumas conclusões do que são, afinal, os problemas dos brasileiros na Europa.

Conferir ao espaço brasileiro potencial espólio de negociações isso, já todos esperavam. Que há imensos recursos de "troca" entre Europa e Brasil, também. E se há também um subaproveitamento do potencial produtor entre necessidades inerentes à energia, então, que se colmatem as lacunas.

O que terá de ser, porém, vital, na reflexão luso-brasileira, é o problema da emigração sem fronteiras que se faz um pouco por toda a Europa e em particular em Portugal.

Saindo das suas vestes Europeístas e vestindo a de chefe de Governo, Sócrates, tem há muito, um problema com a invasão (e perdoem-me e expressão) brasileira no nosso país. A sua crescente ocupação tem vindo a agravar um outro problema, o do trabalho ilegal, dando causa-efeito à fuga aos impostos e por aí adiante...

Não querendo ser repetitiva com o que já tanto temos ouvido, também me parece fulcral a questão constituição vs tratado para a União Europeia no que toca aos principais objectivos a traçar à Presidência portuguesa na UE. A questão supranacional será sempre limitada a meu ver se queremos convergir para a união. O problema é não se querer...

Da tentativa de consenso Tratado ao relançamento do ponto Turquia, terei, claro, com as necessárias reservas, de me confessar bem mais francesa do que portuguesa ou socratiana, e deixar claro, aqui entre nós, que Turquia? Não, obrigado. É que, termos sempre o costume das boas maneiras e da diplomacia para quem não apela e não pratica esse tipo de conduta, é dar "mais uma no ceguinho" e, por sua vez, fazer valer o ditado de que, pior cego é, mesmo, o que não quer ver...